Nascido em Petrópolis no ano de 1978, teve seu primeiro contato com a música através de um violão que seu pai mantinha em casa para os convidados, que em sua maioria músicos, pudessem presentear a família com uma boa música, vendo isso foi inevitável surgir o interesse pelas seis cordas, então por volta de seus 8 anos de idade começou a esboçar seus primeiros acordes sozinho em seu quarto, e logo já começaram as suas primeiras aulas particulares, contado com o melhor da musica popular brasileira e a bossa nova, e com isso desenvolveu desde cedo um ouvido capaz de receber bem todos os estilos de musica como novas possibilidades sonoras, após a “descoberta” da guitarra os horizontes se expandiram de forma exponencial e fatalmente veio o rock em sua pegada, passando por bandas de variados tipos, do progressivo ao trash metal, conhecendo músicos como Joe pass, wes montgomeri, George Benson, Frank Gambale, Satriani, Steve Vai, e etc... viu que a guitarra tinha algo a mais para oferecer, Percebeu a necessidade de estudar a fundo o instrumento e começou a freqüentar aulas de teoria musical e execução de violão clássico no conservatório Santa Cecília em Petrópolis, e em paralelo estudou técnica, harmonia e improvisação com o maestro Marcos Pereira, e através desse estudo fatalmente retornou a música popular brasileira e conheceu um pouco melhor o jazz, estilo que apresentou ao musico uma nova concepção de pensar a música, formando uma consciência fusion, e essa nova concepção foi crucial para o sucesso em suas apresentações e composições em parceria com o cantor Kaio Pinheiro, que por aproximadamente 5 anos atuaram juntos em casas de shows e bares, impondo seu estilo único e percepção aguçada para fazer tudo soar bem aos ouvidos do público, nesse mesmo período o desejo por alçar vôos maiores o trouxe a São Paulo, formado em guitarra fusion no renomado Instituto de Guitarra e Tecnologia (IG&T), passando por professores como Marco Angi e Mozart Mello, atualmente em fase de conclusão do curso com o professor Crystian Mcarty.

Em meados de 2009 colocou em prática o projeto “Eletro Acústico” junto ao cantor Cesar Duprá, com o intuito de levar a boa música aos Happy Hours da capital paulista, apresentando-se com freqüência em casas como o renomado Magnólia Vila Bar, Bar do Parque Água Branca, Café Aurora, Barracudas, Café dos Bancários no centro de São Paulo, Atol Bar no alto da Lapa, entre outros... em outubro de 2010 iniciou os trabalhos com o grupo “Kialtera Jazz” onde as releituras dos clássicos do jazz fazem a diferença nas apresentações.Atua também como sideman do cantor Luso Neto artista renomado em variadas regiões do Brasil com uma musica impar trazendo em sua bagagem grandes shows e performances de palco, e Em paralelo dedica-se ao estudo e pesquisas musicais variadas, e a produção de seu primeiro álbum intitulado “Focus” .
Este ano 2011 conclui o curso de guitarra fusion. São 8 módulos de 6 meses cada onde entrei no 3º vendo os modos, lembro que não entrei mais adiante pois na prova de nivelamento errei o campo harmônico menor harmônico e o melódico, sabia os acordes mas não os nomes dos modos, então o professor Marcio Okaiama me aconselhou a começar no 3, foi ótimo pois conheci a figura do Marco Angi, que foi meu professor até o 5º módulo, quanto as aulas do Marco, posso dizer que me mostraram o outro lado da guitarra que ainda não havia visto, implantando outra pegada e fraseado que somou imensamente na minha forma de pensar música, pois não tinha tido praticamente nenhum contato com o Jazz e ele me aplicou no estilo de forma efetiva, e como eu já trazia um fraseado rock misturado com brazuca, escolher a fusão pra me especializar foi natural
Este estilo de certa forma é difícil de definir pois abrange uma gama de ritmos e formas de tocar com variadas escalas e modos interligados onde conseguimos atingir sonoridades diversas.

Definição wikipedia:
“Jazz fusion (às vezes simplesmente citado como fusion) é um gênero musical que consiste na mistura do jazz com outros estilos, particularmente rock 'n roll, funk,rhythm and blues.[1] O estilo começou com músicos de jazz que misturam as formas e técnicas de jazz aos instrumentos elétricos do rock aliados à estrutura rítmica da música popular afro-americana, tais como o soul music e o rhythm and blues.
Os anos 70 foram o período mais produtivo para o estilo, embora o fusion tenha prosseguido com uma produção expressiva, sobretudo no final do século XX e início do século XXI, com reedições de álbuns clássicos de fusion e a gravação do estilo por artistas do jazz tradicional.”

Nesse momento pintou a oportunidade de estudar com o Mozart Mello, foi uma experiência impar, pois o cara da um nó na sua cabeça para ir desatando aos poucos. E isso é muito positivo para o raciocínio musical, em pouco tempo já estava verticalizando campos harmônicos e transformando harmonias de 3 acordes(ll V I) em no mínimo 18 possibilidades para cada função sendo 7 substitutos no mínimo!!! Já pensou onde isso vai parar? esse assunto fica para outro post ok rrsrs....(dá um livro, e ele tem alguns escritos sobre).
Então por questão de horários tive a grande chance de estudar com o grande Christian McCarthy, que com uma impressionante didática me ajudou a tocar Charlie Parker como se fosse Slash(nada contra mas...), atingi uma evolução técnica e teórica tremenda nesse momento dos meus estudos, já havia um tempo que não notava uma evolução tão rápida e efetiva, fazendo funcionar o que aprendi direto nas bandas e projetos que faço parte, as dicas e atalhos para chegar nas sonoridades e tudo sempre com muito bom humor, fazendo das aulas momentos onde tocávamos nos divertindo, com o lema “é diversão garantida” mesmo com as pedreiras que tínhamos que tirar.
Foram momentos únicos em minha vida de músico, pois tive oportunidade de além de estudar com ótimos professores e ter contato com a nata dos guitarristas brasileiros, pude assistir shows, workshops, trocar idéias diversas com caras que estouram no meio musical e aprender um pouco com cada um deles.
Receio que estas palavras ainda sejam pouco para descrever todo o vasto aprendizado que o IGT traz para um guitarrista, que não apenas o ato de tocar guitarra, mas o sentido de ser guitarrista e músico de verdade.